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O Tao, Yin Yang e os 5 Movimentos

3/24/2015

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Os antigos filósofos taoístas alcançaram um profundo conhecimento da vida através da observação da natureza. Eles constataram, inclusive, que tudo o que se passa ao nível do ser humano é um reflexo do que se desenrola na natureza. Portanto, o Homem é visto como um microcosmo dentro de um macrocosmo universal.
Segundo o taoísmo, do nada surgiu o “Tao”, que ainda não é nada porque ainda não existe senão como energia em potência de se manifestar. É o “1”, o «eterno», o indiferenciado. Daqui pode-se concluir que a energia é neutra na sua origem.

A dualidade do Yin Yang

Do Tao, ou energia em potência, surge o Yin e Yang, os dois princípios da dualidade como branco e preto, dia e noite, masculino e feminino, bom e mau etc. Neste ponto, a energia adquire um polaridade e aparece uma dinâmica que vai criar o movimento da vida. É nesta dialética na qual evoluimos, enquanto seres vivos, na nossa jornada pessoal. 

Esta mesma dinâmica é sempre relativa, uma vez que, por exemplo, o vermelho é uma cor escura em relação ao amarelo, mas clara em relação ao preto. Este tipo de análise poderia ser estendida a tudo quanto existe, pois os opostos são sempre complementares, duas faces da mesma moeda. Nenhum fenómeno pode ser visto como absoluto.

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O símbolo Taiji, mais conhecido por Yin Yang, é um círculo dividido em dois e representa a dualidade. Yang é a parte branca com ponto negro, Yin a parte negra com ponto branco.

Ambas as partes se interconectam, misturando-se uma na outra, fazendo que uma desapareça à medida que a outra avança.

Os pontos branco e preto significam que nenhuma parte é inteiramente yang nem inteiramente yin, pois o yang contém em si também yin em potência, e vice-versa.

De um momento para o outro, cada um deles pode tornar-se no seu oposto.

A teoria dos cinco movimentos

Além desta dinâmica do Yin e do Yang, os antigos filósofos observarm que a vida e os fenómenos que nos rodeiam eram compostos por ciclos. Concluiram que em cada um destes ciclos, existiam cinco fases distintas, a que chamaram cinco elementos. Talvez seja preferível chamar-lhe cinco movimentos, porque elemento dá uma ideia de algo que é estático e isolado.

Estes cinco movimentos, ou cinco fases, não poderão nunca ser analisados de forma isolada, mas sim como parte de um todo, o “Tao”. Existe sempre este dinamismo, este inter-relacionamento entre tudo o que existe no universo.

Os cinco movimentos da energia são: madeira, fogo, terra, metal e água.
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Eles representam as fases de transformação da energia que acontece em todos os fenómenos da natureza. São metáforas que ajudam a perceber como os opostos interagem e como é alcançado o equilíbrio dinâmico no mundo que nos rodeia. É um equilíbrio frágil, pois sujeito a permanente mudança.

Os cinco movimentos correspondem também às estações do ano:

Madeira – Primavera
Fogo – Verão
Terra – período de transição, entre estações
Metal – Outono
Água – Inverno.



Em termos de dinâmica da energia
, constatamos na natureza que:


Na primavera, existe um um aumento da energia, é o crescimento (as árvores enchem-se de folhas, as amendoeiras em flor)
No verão, a energia está no máximo e é abundante
Fim do verão (entre estações), a energia encontra-se em equilíbrio, entre a expansão e contração
No outono, assistimos à queda da energia (e queda da folha)
No inverno, a energia atingiu o seu mínimo (árvores sem folha), está latente, adormecida (hibernação).



Também, no ciclo de vida do ser-humano, observamos estas fases:


A água (inverno), corresponde à concepção e nascimento
A madeira (primavera), diz respeito ao crescimento, desenvolvimento, à infância
O fogo (verão), equivale à adolescência e ínicio da fase adulta
Terra (entre-estações), tem a ver com a idade adulta, maturidade
O metal (outono) é a meia-idade
A água (inverno), a velhice e a morte

E completa-se o ciclo da vida.


O mais fascinante na visão taoísta do universo é que as suas teorias poderão ser aplicadas a todo o tipo de fenómenos desde o ciclo de vida, os ciclos económicos, construção de um edifício, etc, porque tudo está sempre em constante mudança, podendo, portanto, ser analisado à luz destas ideias.



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