Quando nos deparamos com stress, quer se trate de uma lesão, de um acontecimento isolado ou de uma situação que se arraste há muito tempo, o corpo responde criando compressão em algum nível do organismo.
Muitas vezes, esta compressão, manifesta-se primeiro nas camadas vibracionais ou energéticas. Em seguida, começa a afetar também o corpo físico, contraindo tecidos, órgãos, glândulas e ossos. Com o decorrer do tempo, estes padrões de stress acumulam-se no tecido conjuntivo (ou fáscia), resultando num fluxo restrito de energia e de ligação entre as diversas partes do corpo. Assim, o organismo entra num estado de desequilíbrio, dando origem a sintomas crónicos e doença que se manifesta a nível físico, emocional, psicológico e espiritual. Isto acontece porque parte da energia vital da pessoa está, literalmente, bloqueada. E está bloqueada porque o corpo-mente precisa dessa mesma energia para manter estes padrões e quaisquer compensações que ocorrem dentro dos tecidos e estruturas. Estando retida num determinado padrão de stress, esta energia não está, assim, disponível para uso na situação de vida atual. Isto manifesta-se como sintomas de cansaço, falta de vontade e motivação, baixa produtividade e ausência de criatividade. A memória do stress, que fica retida na fáscia, continua a informar o corpo-mente que o evento que originou o stress ainda está a acontecer. É como o ecrâ de televisão, em que a imagem fica fixa, mas a história continua a desenrolar-se. Após algum tempo, a imagem fica desadequada para o que está acontecendo na história. Da mesma forma, a memória do stress que está presa nos tecidos, informa, de forma errada, o corpo-mente que o evento de stress ainda está em curso. Assim, a situação de vida atual é percebida através do filtro de acontecimentos passados (ou projecções futuras) e nós respondemos a esta desinformação incorporando-a na nossa dinâmica de vida atual através das nossas ações, pensamentos e interpretações. O resultado é mais stress, falta de comunicação e ação inadequada. Quando as memórias de stress profundamente fixas são libertadas, através da terapêutica Shin Tai, o fluxo de energia aumenta naturalmente. Quando o sistema de informação do corpo está fluindo livremente, pode funcionar sem a interferência das informações desalinhadas que foram provocadas pelo stress. Como resultado, o corpo físico cumpre melhor as suas funções, temos mais vitalidade e motivação para as tarefas diárias,, ficamos mais criativos e a mente e as emoções começam a responder de forma adequada à situação de vida atual. Passamos a ter uma noção mais clara de quem somos e qual a nossa direção na vida. Shiatsu Shin Tai liberta profundamente padrões de stress e ajuda a pessoa a «deixar ir» traumas passados e ansiedades futuras para que possa viver de uma forma mais funcional no momento presente. Clique aqui para saber mais sobre o Shiatsu Shin Tai (artigo baseado no texto "Stress...and how it affects us", de Kindy Kaur MRSS(T), www.kindykaur.com )
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O que são meridianos de energia? A medicina oriental sugere que todos nós temos uma força ou energia de vida que produz a nossa estrutura física e que regula o plano físico, emocional, mental e espiritual. Esta energia vital, também conhecida por Ki em japonês ou Qi em chinês, mantém o equilíbrio de todas as funções do corpo. O Ki circula em canais ou meridianos de energia específicos que se distribuem por todo o corpo. No shiatsu utilizam-se 14 desses canais. Quase todos eles se relacionam com um determinado orgão do corpo, sendo ao mesmo tempo o reflexo das várias expressões psico-emocionais e da dimensão espiritual do ser humano. Em suma, o estado dos meridianos influencia os quatro níveis vibracionais do Ser: físico, mental, emocional e espiritual. O papel do terapeuta de shiatsu é identificar quais os meridianos que estão em desequilíbrio energético e trazê-los de volta ao seu estado natural através de pressões ao longo do percurso desses canais e em pontos específicos. No shiatsu trabalham-se 12 meridianos principais: pulmão, intestino grosso, estômago, baço-pâncreas, coração, intestino delgado, bexiga, rim, mestre do coração, triplo aquecedor, vesícula biliar, fígado. ...mais sobre o conceito de KI, ou energia vital.Pode-se dizer que KI é uma força universal que anima todas as coisas vivas, é um “impulso” que faz com que todos os elementos do nosso organismo cumpram as suas funções. Normalmente entende-se que KI significa energia, mas é mais que isso. É a força que liga matéria e energia, no ponto em que a energia está prestes a tornar-se matéria e no ponto em que a matéria está prestes a converter-se em energia. Para melhor entendermos este conceito, podemos dizer que matéria é em si mesmo uma forma de energia em vibração. Daqui, concluímos que tudo o que de tangível existe é KI. Os tsubos e pontos de acupunturaTsubo é um ponto, ao longo do canal de energia, em que o Ki pode ser influenciado através da pressão, no caso do shiatsu, e da inserção de uma agulha, através da acupuntura. É como um portão de acesso à energia do corpo do paciente. Existem pontos fixos, normalmente utilizados em acupuntura e que têm um efeito determinado na energia do paciente, e pontos que aparecem espontaneamente quando existe um desequilíbrio na energia do meridiano. Existem cerca de 350 pontos utilizados pela acupuntura. No shiatsu dá-se mais ênfase aos meridianos e tsubos espontâneos do que aos pontos de acupuntura fixos. |
Nuno FernandesTerapeuta e `marinheiro´, navegando pelo mar da consciência, ao seu serviço. Arquivo
Fevereiro 2024
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